Pular para o conteúdo principal

11 Regras que você precisa conhecer antes de se lançar como freelance!

Com os efeitos da crise, profissionais de todas as áreas estão querendo trabalhar como “freela”.
Por Sandra Tornieri
Coach de Carreira



A crise econômica obrigou muitas empresas a enxugar quadros e despedir pessoas, inclusive as mais competentes. Estas pessoas passaram a prestar seus serviços de modo terceirizado para as empresas das quais um dia fizeram parte.

Surge a figura do profissional liberal terceirizado, que nada mais é do que a categoria conhecida como freelance. 

No passado a maioria dos free-lance era da área de publicidade e propaganda. Hoje é possível encontrar profissionais de quase todas as áreas cadastrados nos sites de free-lance ou de oferta e procura de mão de obra.

Para quem está entrando nesta nova seara precisa conhecer algumas regras e tendências bem manjadas pelos profissionais de publicidade, como por exemplo, a da Designer Lorela Casela: “É um verdadeiro leilão de propostas”. E é mesmo! Parece que quem dá o melhor lance ou cobra menos consegue fechar mais contratos. Mas, por outro lado, quem fica conhecido no meio, recebe propostas interessantes também. É preciso ter paciência, persistência e fazer um trabalho de alta qualidade para ser bem avaliado. 

11 Regras que você precisa conhecer antes de tornar-se um “freela”:

1.  Organização. Quem já trabalha como free-lance ou na condição de Home Office, sabe que antes de começar a se lançar como tal é preciso ter organização e estabelecer seriamente horários de trabalho para si mesmo. Do contrário não conseguirá cumprir os prazos e muito menos terá a qualidade de vida. 
2.  Perfil. Coloque em destaque aquilo que sabe fazer de melhor, dentro da categoria selecionada. Diga somente a verdade sobre suas habilidades profissionais. Do contrário será literalmente fritado ou queimado! Existem sites que possuem os chamados “clientes ocultos” que checam as informações, principalmente do novo “freela”.
3.  Tempo de resposta. Responda imediatamente a proposta que lhe interessar. Alguns sites colocam você em contato direto com os clientes, já em outros (tipo leilão), o cliente é que entra em contato se achar sua proposta interessante.
4.  Checagem. Cheque todos os dias todos os meios de acesso que você disponibilizou para contato: Face-book; e-mail, Whats App; correio de voz e outros. O ideal é estar atento durante o horário comercial e somente às vezes, depois dele. Cuidado para não tornar-se um workaholic ou viciado em trabalho! 
5.  Regras. Todo site possui as regras de contrato e alguns intermediam os pagamentos. Não queira dar um “jeitinho brasileiro” e burlar as regras, pois poderá ser excluído e ser proibido de voltar. Deste modo irá perder contatos e novas oportunidades de trabalho.
6.  Preço. Antes de fazer um orçamento veja quanto os profissionais da sua área estão cobrando pelos serviços prestados. Se já existir um sindicato que forneça essas informações será melhor ainda. É importante não querer baratear de mais o serviço, a fim de não prejudicar os outros profissionais. O ideal é valorizar a categoria que pertence.
7.  Confiança. Combine prazos que você terá condições de cumprir para que o cliente possa te passar outros trabalhos e confie cada vez mais em você.
8.  Qualidade. Peça a avaliação do cliente a cada entrega de serviço e busque melhorar de fato o que foi sugerido. Não tenha medo de errar, mas conserte rápido!
9.  Engodo. Cuidado com a falsa demanda! Existem sites que enviam vários pedidos enganosos para você aderir ou mudar de plano, do gratuito para um tipo “Master, Ultra, Plus”. Mas são tão escrachadas as mentiras que você logo irá perceber! Por exemplo: os clientes “coincidentemente” fazem parte da equipe da mesma empresa que você se cadastrou. Fique de olho!
10.            Sites. No artigo publicado no site www.octopus.art.br, você encontrará as vantagens e desvantagens de algumas empresas para se cadastrar como free-lance, em diversas categorias profissionais, algumas das mais cotadas são: Workana, Prolancer e Freelance.com.
11.            Site. Antes de se cadastrar como freelance, ou até pagar por algum benefício de promoção de seu perfil, verifique se este site está bem cotato entre os usuários ou entre os profissionais cadastrados. Você já deve ter utilizado a pesquisa no www.reclameaqui.com.br para comprar bens de consumo. É neste mesmo site que você pode verificar: coloque o nome da empresa que você está avaliando e verifique o percentual e tipos de reclamações feitas e solucionadas. Assim terá uma ideia se vale ou não fazer o cadastro.
Para que você possa conhecer de fato este novo ambiente de trabalho, o ideal é ter suas próprias experiências! Eu já me cadastrei em alguns sites de free-lance e estou tendo minhas experiências. Um dia deste te conto em detalhes!


Se esta informação foi útil para você compartilhe agora mesmo com seus amigos! Deixe seu comentário, pois ele é muito importante para nós. Aceitamos sugestões para a criação de conteúdos de seu interesse.  

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cuidado! O profissional com “MegaEGOfoco” entrou em cena!

Conheça os 6 principais traços da pessoa com “MegaEGOfoco”:                                                                                             Por Sandra Tornieri Coach de Carreira Megaegofocagem.  A pessoa com  megaegofoco  é aquela que tem o foco voltado somente para si mesmo. Vive num mini-mundo particular, numa espécie de autismo. Nesse local idealizado gosta de acreditar  que existem muitas pessoas ao seu redor para suprir suas necessidades ou carências. Ao ler essa lista veja se conhece alguém com esse perfil, mas veja também se você possui alguns desses traços, e em que percentual. O autoconhecimento é fator essencial em sua carreira. Autoritarismo. Manda e desmanda como se o mundo fosse só seu, sem ver as consequências graves de suas decisões precipitadas, ou focadas somente em seus interesses pessoais. Centralização. Quer ter pessoas ao seu redor para dizer que possui uma equipe, mas prefere fazer tudo sempre sozinho, pois não tem confiança

Saiba como a Empatia pode diminuir o Estresse e o Burnout no Trabalho

  Por Sandra Tornieri* Pequenas atitudes podem gerar grande empatia. A síndrome de burnout, ou o esgotamento físico e emocional, voltou a ser notícia em muitos periódicos. Tanto os trabalhadores, quanto os desempregados estão vivendo momentos críticos diante da permanência da pandemia e das mudanças bruscas que ocorreram em suas vidas. Agora é a hora de colocar em prática a competência de saber empatizar. O autor Rosenberg, do livro Comunicação não-violenta, criador da famosa técnica de comunicação CNV, explica como receber o outro com empatia. Segundo ele “a empatia é a compreensão respeitosa do que os outros estão vivendo”. Dizer ao outro que você está tendo as mesmas dificuldades ou até piores, não cria empatia. Antes de começar a dar conselhos ou querer solucionar o problema do outro é preciso dar chance do outro falar ou se expressar. Você só cria empatia de verdade quando escuta o outro com todos seus sentidos. A chamada escuta ativa ocorre quando observamos e prestamos

Curso Ead Carreira em Foco